De acordo com o Observatório da Emigração, um centro de investigação do ISCTE -Instituto Universitário de Lisboa, foram expulsos ou deportados para Portugal 655 cidadãos, dos quais 382 vinham de países da Europa e 273 do resto do mundo.
Da Europa, o maior número de expulsões registou-se no Reino Unido (223), seguindo-se a França (38), Bélgica (38), Espanha (29), Alemanha (13), Áustria (10), Noruega (7), Andorra (seis), Países Baixos (6), Luxemburgo (4), Islândia (3), Dinamarca (2), Itália (1) e Suécia (1).
É curioso perceber que “o Reino Unido merece particular destaque atendendo ao número de expulsões registadas”.
“Este número inclui expulsões por antecedentes criminais (no final do cumprimento das respetivas penas ou ao abrigo de mecanismos de libertação antecipada) e expulsões administrativas (resultantes do não preenchimento dos requisitos para o exercício da livre circulação de pessoas, designadamente, a falta de meios de subsistência)”, diz o documento.
Em relação ao resto do mundo, dos 273 cidadãos portugueses expulsos ou deportados, 14 eram provenientes de Angola, um da Argentina, oito do Brasil, uma do Camboja, 103 do Canadá, dois da China, 81 dos Estados Unidos, um da Indonésia, um da Malásia, 29 de Marrocos, um do México, cinco de Moçambique, quatro da Nova Zelândia, dois do Panamá, um do Paraguai, um da Tailândia e 18 da Venezuela.
Em relação aos Estados Unidos, “o maior número de cidadãos portugueses deportados provém da área de jurisdição de Newark e a principal razão de deportação prende-se com a prática de crime de permanência ilegal, logo seguida da existência de antecedentes criminais (assaltos, roubos, violência doméstica e sexual, entre outros)”.
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